sábado, 24 de setembro de 2011

Movimentos nossos de cada dia

Veja como ter um corpo mais preparado e bem-disposto para encarar as sobrecargas do dia a dia sem sofrimento.

   Andar, abaixar, torcer, inclinar, estender. Cada movimento que fazemos exige que o corpo realize diferentes tipos de exercícios naturais. Porém , é muito comum que, para algumas pessoas, os atos mais corriqueiros podem se tornar verdadeiras fontes de tensões, entravamentos e maljeitos.
   Dentro dessa realidade, um simples agachamento para pegar um objeto caído, por exemplo, vira drama de saúde. E quando a pessoa cansa de sofrer e decide fazer ginástica ou qualquer outra atividade física! Muitos desistem depois de dores residuais da primeira aula.
   As causas prováveis dessas situações vão desde o tipo de trabalho da pessoa, até a herança genética, condicionamento físico e estilo de vida dela. O sedentarismo, sobrepeso, tabagismo, fatores psicossociais podem tornar o corpo mais ou menos susceptível a lesões.
   Manter a conexão com o próprio corpo a partir de exercícios e alongamentos que respeitem sua anatomia é a melhor via para a resolução desse problema. Consciência dos movimentos, tensão, relaxamento, equilíbrio, gravidade e respiração.
   O PILATES, como agregador dessas duas macrotendências, é uma excelente abordagem para obter um corpo menos susceptível a se lesionar com ações diárias, inclusive para pessoas que não são superatletas.
   No método PILATES, os exercícios previnem lesões musculares, pois priorizam o fortalecimento muscular, flexibilidade, para permitir que o corpo atue a seu favor.
Fonte: Revista oficial de pilates, ano2, n7.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Fibromialgia versus Dor Miofascial


    Dentre as condições dolorosas crônicas que acometem o sistema musculoesquelético destacam-se a fibromialgia e a dor miofascial. Enquanto a fibromialgia corresponde a uma condição dolorosa difusa, a dor miofascial é caracterizada pelo envolvimento localizado. Esta manifesta-se por dor e rigidez muscular no assim chamado "trigger point", o qual, ao ser pressionado, desencadeia intensa dor com irradiação de topografia bem estabelecida.
Além disso, o leve toque do examinador na região dolorosa acarreta a formação de uma banda muscular rígida. A dor miofascial pode manifestar-se sob a forma de cefaléia tensional, lombalgia, cervicalgia, doença relacionada ao trabalho ou esforços repetitivos ou à disfunção temporomandibular.

     Assim como a fibromialgia, a dor miofascial é mais freqüente em mulheres entre 40 e 50 anos. Fadiga, rigidez, distúrbios de sono, ansiedade ou depressão mais freqüentemente acompanham o quadro de fibromialgia. Difere da fibromialgia na medida em que constitui um acometimento regional e não difuso, com a presença de "trigger points" e não de "tender points". Os "tender points" da fibromialgia são 18, têm localização padronizada e não desencadeiam dor irradiada quando são pressionados. O comprometimento funcional na dor miofascial é temporário, enquanto na fibromialgia é mais intenso e duradouro; os "trigger points" respondem melhor à terapêutica localizada que os "tender points".

      Como exemplo de síndromes miofasciais, na síndrome da articulação temporomandibular a dor na mandíbula se irradia para a cabeça e pescoço. Na cefaléia tensional, no torcicolo e na dor lombar pode-se palpar uma massa muscular sob tensão, dolorosa e com disfunção do movimento, É possível de se reproduzir a dor pressionando-se o "trigger point", reproduzir a banda de tensão muscular ao se percutir levemente o local. A evolução favorável pode ser promovida por meio de alongamento muscular ou infiltração localizada.

fonte: http://www.fibromialgia.com.br/

Mobilização Neural ou Alongamento Neural

A Mobilização Neural visa minimizar e ou anular a dor causada por uma disfunção em um nervo periférico.

É caracterizada por queimação, ardência, choque, dormência e/ou dor em pontadas e sensação de enrijecimento na região da dor que não melhora ao repouso e tende a piorar à noite e às temperaturas frias. Pode apresentar diminuição ou aumento da sensibilidade ao toque (hipo ou hiperestesia) e diminuição ou aumento da sensação de dor ao teste da agulha (hipo ou hiperalgesia).

O tratamento com mobilização neural tem como objetivo tirar a dor e o desconforto do paciente, agindo sobre a causa da dor, seja ela por inflamação ou por compressão do nervo periférico, assim como restabelecer o fluxo sanguíneo intra neural, possibilitar o bom deslizamento do nervo dentro do canal neural, melhorar a condução do nervo.

Atua na raiz e no trajeto nervoso liberando-o de qualquer bloqueio (compressão ou aderência) e desta forma eliminando a dor localizada e/ou irradiada como, por exemplo, lombociatalgias (dor costas e perna) e cervicobraquialgias (dores pesoço e braço). Também aplicado em LER / DORT e de forma preventiva em possíveis casos de disfunções de ordem neurogênica.


Técnica de Mobilização Neural, quando ocorre um comprometimento da mecânica e fisiologia do sistema nervoso poderá haver disfunções no próprio sistema nervoso ou em estruturas músculo-esqueléticas que recebem sua inervação. A técnica busca restaurar o movimento e elasticidade do sistema nervoso, restabelecendo sua neurodinâmica através de movimentos oscilatórios e/ou brevemente mantidos direcionados aos nervos periféricos e medula.

É necessária uma avaliação fisioterapêutica minuciosa do paciente antes da aplicação da técnica, que se aplicada corretamente pode diminuir até 80% do quadro álgico na 1ª sessão.

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