quarta-feira, 28 de março de 2012

Problemas de enxaqueca? Estudo indica que exercícios físicos podem ajudar, e o Pilates é uma ótima opção!

Por Rafaela- Pilates StudioFit
                                                            Foto: Stott Pilates
“Atividade física como medida profilática para enxaqueca: Um estudo randomizado usando também técnicas de relaxamento e tratamento medicamentoso como controle. (Headache, Abril 2009)”
O objetivo desse estudo foi desenvolver e analisar um programa de exercícios para melhorar o consumo máximo de oxigênio (VO² Max) em pacientes sem condicionamento físico com enxaquecas, sem piorá-las durante a atividade.
Esse estudo ocorreu na Suécia com 26 pacientes que foram clinicamente diagnosticados com enxaqueca. Foi utilizado um programa de exercícios realizado 3 vezes por semana durante 12 semanas, (com 15 minutos de aquecimento, 20 de exercício moderado e 5 de resfriamento do corpo). Foram analisados VO² Max, estado da enxaqueca, efeitos colaterais e qualidade de vida.
Como resultados tiveram: VO² Max aumentado de 32.9 para 36.2 mL/Kg/minuto, aumento da qualidade de vida, foi observado também melhora significativa no estado da enxaqueca e ao longo das 12 semanas de exercícios, apenas em numa situação um paciente teve uma crise de enxaqueca imediatamente após o treino. Nenhum outro efeito colateral foi reportado.
Concluíram que o avaliado programa de exercício físico foi bem aceito pelos pacientes e que tiveram melhora sem agravar os sintomas da enxaqueca.
Considerações finais:
Com certeza as sessões de Pilates são totalmente indicadas para esse tipo de cliente uma vez que comprovado cientificamente que o exercício físico pode sim amenizar sintomas de enxaquecas. O Pilates não tem contra-indicações. No entanto, durante a execução do exercício, consideramos várias limitações, como, por exemplo, caso o cliente esteja com alguma dor, problema de coluna e até mesmo no caso de gravidez. Em todas essas situações, adaptamos a aula para que os objetivos do aluno sejam atingidos.
Acompanhe abaixo os principais benefícios do método:
• Músculos mais tonificados e alongados;
• Ganho de força e estabilização do centro;
• Previne lesões, alivia tensões e dores; 
• Melhora a postura e consciência corporal;
• Coordenação motora, equilíbrio e condicionamento físico.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Pilates para ciclistas

São muito comuns em ciclistas os relatos de desconfortos como lombalgias e dores nos joelhos (disfunções fêmuro-patelares), ou reclamações de cansaço excessivo nos braços ou mesmo dormência nas mãos após treinos mais longos ou com longas subidas.


    Isso pode parecer estranho, pois estamos acostumados a imaginar o ciclista pedalando, e como as pernas é que fazem o movimento de impulsionar os pedais, acabamos negligenciando o restante do corpo, que tem sim uma função muito importante no ciclismo.
    Mas o que é o CORE e o que isso tem a ver com o ciclista, tanto de competição como o de fim de semana?
     O sistema de estabilização central, ou CORE, é constituído por vários tipos de tecidos, entre os quais podemos citar: os ossos e ligamentos, os músculos e tendões e o sistema nervoso.  Ele funciona como se fosse um cilindro, envolvendo os músculos abdominais, os paravertebrais e os músculos da região glútea e assoalho pélvico e ainda o diafragma, formando o que Joseph Pilates chamou de Power House, ou casa de força.  Estes sistemas todos trabalham em conjunto e, através de sensores nervosos, o corpo sente como está a estabilidade e o equilíbrio de forças nos diversos tecidos e comanda o trabalho de cada grupo muscular.
      Desta forma, quando um ciclista pedala num esforço acima de sua capacidade e coloca em risco os tecidos pela falta de estabilidade, estes sensores detectam o problema e analisam a possível ocorrência de lesão, agindo no sentido de diminuir automaticamente a potência muscular evitando lesões nos tecidos moles, como por exemplo, as cartilagens e tendões.
     Assim, o ciclista perde potência quando a musculatura não consegue sustentar o controle do CORE, diminuindo sua performance.
     O ciclismo por ser um exercício repetitivo, onde o atleta executa o movimento dos pedais tendo os pés e a pelve fixa exige uma coordenação motora e uma execução de movimento muito precisas, pois diversas pesquisas mostram que a falta de estabilidade coloca a coluna lombar e os membros inferiores, principalmente a região dos joelhos, em risco de lesão.
       Sendo assim, tanto em questão de manutenção de performance, como para diminuir os riscos de lesões decorrentes do esforço no ciclismo, é imprescindível buscarmos um fortalecimento inteligente e equilibrado de vários músculos, principalmente da região dos membros inferiores, glúteos, assoalho pélvico, abdominais e costais, afim de que o ciclista possa manter o máximo de eficiência nos movimentos, tanto em altas cadências quanto em momentos de muita força.
      Quando estamos pedalando, temos o apoio das mãos, dos glúteos e dos pés em contato com a bike.  Porém, todos estes pontos são pontos de aplicação de força e estas forças precisam atuar de forma coordenada e sincronizada durante o exercício, onde os músculos de sustentação e os estabilizadores precisam ter força estática e flexibilidade suficiente para desempenharem sua função com eficiência, liberando assim os músculos do movimento do pedal para que cumpram seu papel com o máximo de capacidade.
      Neste ponto, os exercícios de Pilates trazem ao ciclista um benefício muito grande, eliminando aquelas terríveis dores lombares após longos treinos ou longas subidas, facilitando a transferência de força dos braços às pernas na hora de uma arrancada e num sprint, melhorando o posicionamento dos joelhos eliminando desta forma uma série e problemas nos mesmos, como dores patelares e tendinites.
Os exercícios de Pilates fortalecem toda a região pélvica, ajudam a acertar o movimento dos joelhos minimizando alguns desvios, estabilizam as cinturas pélvica e escapular, fortalecem a região abdominal, além de dar ao atleta um maior controle corporal, possibilitando uma maior integração entre o sistema muscular e nervoso, refinando o movimento.
      Um corpo fortalecido pela prática de Pilates trabalhará como um conjunto perfeito, onde cada músculo efetuará seu trabalho, seja ele de movimento ou sustentação, sem causar desequilíbrios que possam comprometer alguma estrutura corporal, e o mais importante, evitando desperdício de forças, tornando o movimento muito mais eficiente, aumentando a performance dos ciclistas nas corridas e treinos.
     Experimente o Pilates e permita-se ser surpreendido pelos resultados. 

Texto publicado na coluna Ciclismo a Fundo da Revista Bike Action, de autoria de Rogério Muller.  http://www.bikeplus.com.br 

quinta-feira, 15 de março de 2012

TERAPIA BIOCRANIAL (ou Crânio-Sacral)

      Por meio de toques suaves e precisos nos ossos da cabeça, coluna vertebral e sacro, melhora o funcionamento do sistema nervoso central e ativa a capacidade de auto cura do corpo, promovendo um profundo relaxamento e sensação de bem-estar nos níveis físico, emocional e mental.
     Esta terapia surgiu a partir das teorias da osteopatia craniana de Wilian G. Sutherland, no início do século passado, e foi sistematizado por John Ubledger, na década de 70. A base da terapia craniosacral é o acompanhamento da movimentação sutil dos ossos que formam o sistema craniossacral (crânio, coluna vertebral e sacro). Sua eficácia ja foi amplamente testada, sendo reconhecida nos Estados Unidos e em diversas partes do mundo, como Inglaterra, Portugal, França, Japão e Australia.


COMO É FEITA A TERAPIA BIOCRANIAL?
     O praticante da Terapia Biocranial usa um toque leve, geralmente menor que o peso de uma moeda - para encontrar restrições e desequilibrios no sistema craniosacral. Estes movimentos podem ser detectados em qualquer parte do corpo, mas com mais facilidade no crânio, sacro e cóccix. Quando o problema é detectado, o terapeuta usa técnicas manuais delicadas para liberar estas áreas e dissipar a pressão desnecessária que estas restrições podem causar ao cérebro e a medula.
     Os efeitos positivos da Terapia Craniosacral contam em grande parte com a atividade de auto correção natural do corpo do paciente. A abordagem com toque leve pelo terapeuta simplesmente induz as forças hidráulicas inerentes no sistema craniosacral a melhorar o ambiente interno do corpo do paciente e a fortalecer sua própria habilidade de auto correção. A Terapia Craniosacral pode ser utilizada juntamente com qualquer outro método terapéutico.

QUANDO É INDICADA A TERAPIA CRANIOSACRAL?
- Enxaquecas;
- Dores de cabeças;
- Dores Musculares Crônicas da Coluna Vertebral;
- Problemas músculo esquelético;
- Fadiga crônica;
- Dificuldades emocionais;
- Problemas relacionados com o stress
- Fibromialgia;
- Disfunções temporo-mandibulares;

segunda-feira, 12 de março de 2012

Pilates: Saúde e Felicidade

Os templos da malhação andam cansando sua beleza? Se encheu das mesmices dos exercícios de musculação? Fique sabendo que você não está só. Pois os estúdios de Pilates estão cada vez mais cheios de dissidentes das academias.
 
Foto: Pilates StudioFit

     Você se sente um(a) “E.T.” no meio da agitação que é a sua academia, com aquela música agitada nas alturas e pessoas jovens e esbeltas desfilando para lá e para cá? Por um acaso, você não suporta a mesmice dos exercícios feitos nos aparelhos de musculação? Ou, no seu caso, é por causa do problema na coluna que puxar ferro não é a melhor opção? É por esses motivos que o Pilates, um método de condicionamento físico e mental, porque somos constituídos de corpo e mente, sim! O método tem conquistado cada vez mais pessoas. E mesmo quem se sente em casa dentro dos templos da malhação tem grandes chances de se apaixonar.
    O Pilates dá ótimos resultados em pouco tempo: aumenta o tônus muscular e a flexibilidade, promove a mobilidade das articulações, ajuda a alinhar a postura, trabalha intensamente a concentração e a respiração, promovendo um equilíbrio entre corpo e mente. Nas palavras de Joseph Humbertus Pilates, é indispensável “para atingir o objetivo da humanidade: saúde e felicidade”. É isso mesmo. Pilates é o sobrenome do criador do método. Um alemão que, quando criança, sofria de febre reumática e asma. Como assim? Foi exatamente por causa dos problemas de saúde que Joseph Pilates se dedicou com unhas e dentes a tornar-se fisicamente forte.
     Aos quatorze anos, dizem seus seguidores, Pilates estava em tão boa forma que podia posar para mapas de anatomia. Lutou boxe, foi artista de circo, treinador de autodefesa. Estudou yoga, zen budismo e regimes gregos e romanos. Dois anos após o início da Primeira Guerra Mundial, Pilates foi mandado para Inglaterra para trabalhar como enfermeiro. Nesse período, utilizando as molas das camas do hospital, desenvolveu um sistema de exercícios que inspirou a criação de seu método e seus equipamentos. A eficácia dos movimentos desenvolvidos foi comprovada quando, em 1918, nenhum dos internos daquele campo sucumbiu a uma epidemia de gripe que matou milhares de pessoas em outros campos da Inglaterra.
     Se o método pilates já existe há tanto tempo, porque só de uns tempos para cá vem sendo difundido e conhecido? “Apesar do pilates ter surgido na Primeira Guerra, foi a mídia, através de pessoas famosas, como Madonna e Sharon Stone, que colocou o pilates em evidência”, explica Flávia Lebre, coordenadora de Pilates, no Rio de Janeiro. Mas não foi só para estar na moda que o pessoal aderiu à onda do Pilates. A professora de educação física e dona de um dos estúdios precursores do método Pilates no Brasil, Teresa Camarão, garante que foi uma questão de necessidade: “As pessoas se cansaram das academias. Sentiram necessidade de buscar algo mais harmônico e menos invasivo”, esclarece Teresa. Além disso, o Pilates veio como opção para pessoas acima de 40 anos: “Esse tipo de público ficou de fora do boom das academias. O Pilates se adequa perfeitamente a essas pessoas, que estão buscando atividades menos agressivas, com uma atenção especial e individualizada do professor”, diz ela.
     Apesar de fazer sucesso entre pessoas que já passaram da flor da idade, o Pilates é recomendável para todas as idades, não tem contra-indicações,  apenas restrições de movimentos no caso de patologias no joelho e na coluna, e é compatível com qualquer outro tipo de atividade física que o praticante faça. Tantas vantagens se devem ao fato de ser uma atividade que se adapta às características de cada um. As sessões são individuais ou em grupos de quatro alunos, no máximo. Os equipamentos, todos desenvolvidos por Joseph Pilates, são constituídos de molas que podem tanto ajudar no movimento como oferecer resistência a ele. Todos os exercícios são associados à respiração e à contração do abdômen. “A força sempre começa no abdômen, que chamamos de centro. Os médicos estão indicando muito o pilates pelo trabalho intenso nessa parte, que alivia muito as dores nas costas e alinha a postura corporal”, explica Flávia Lebre.
    Se você não tem o interesse de se tornar uma pilha de músculos ambulante, mas procura desenvolver a flexibilidade tanto quanto o tônus muscular, além de buscar o equilíbrio corporal, o Pilates é tudo que você procurava. “Ele deixa o corpo forte e flexível, sem torná-lo volumoso”, afirma Flávia. Além disso, por exigir concentração e controle da respiração, o pilates alivia o estresse, melhora a coordenação motora, aumenta a consciência corporal e estimula o sistema circulatório, ajudando na oxigenação do sangue. “Quem não se concentra acaba indo parar no chão”, brinca Flávia, lembrando que grande parte dos movimentos exige bastante equilíbrio.
Quem prova comprova
    A atriz e dançarina Camila Caputti, de 23 anos, afirma que o Pilates alivia muito o estresse: “É um trabalho consciente em que você se centra no seu corpo e relaxa mesmo. Tonifica o corpo sem fazer esforço, diferentemente de quando faz abdominais compulsivamente”, diz. Isso porque o pilates procura a excelência do movimento, com um número menor de repetições por exercício, feitas com maior precisão. E para quem pensa que esse negócio de equilíbrio entre corpo e mente é baboseira de gente zen, não sabe o que está perdendo. “Você sente que está melhorando a sua postura, a sua respiração, que está caminhando bem, sem maltratar nenhuma parte do corpo. E isso vai melhorar todos os âmbitos da sua vida”, afirma Camila.
Modalidades
    Existem duas modalidades de pilates (se é que alguém chegou a essa parte da matéria e não saiu correndo à procura de um centro de pilates ou academia mais próxima que já ofereça o método). A que usa aparelhos, todos feitos com molas, é o chamado studio pilates. O studio nada mais é que uma sala repleta de diferentes equipamentos, onde cada aluno faz um exercício diferente. O outro tipo é o mat pilates, o chamado pilates de solo, que é feito sem aparelhos mas que pode contar com o auxílio de alguns elementos, como bolas e elásticos. Tanto em um quanto em outro, diversidade de movimentos é que não vai faltar. “A aula é uma surpresa, os exercícios variam muito. O Pilates é um verdadeiro parquinho de diversões”, brinca Flávia Lebre, lembrando que, para quem tem patologias de coluna, o studio é mais indicado.
    Segundo o próprio Joseph Pilates: “Em dez aulas, você se sentirá melhor, em vinte, parecerá melhor, e em 30 aulas terá um corpo novo”. Mas se o que você tanto busca é simplesmente uma maneira rápida de alcançar a beleza, das duas uma: ou procure rever os seus conceitos ou mantenha distância dos estúdios de Pilates. Mais que uma ginástica, o Pilates é uma questão de qualidade de vida.
 Fonte: Bolsa de MulherPor Laura Jeunon)

segunda-feira, 5 de março de 2012

Revista Womens Health sobre PILATES:

Revista Womens Health sobre PILATES:


Barriga de pilates
Você já deve ter visto beldades atribuírem ao pilates o shape longilíneo e a barriga trincada
Por Jean Ator
Se você permanece cética, continue lendo esta reportagem. "O pilates coloca seus músculos — sobretudo os pequenos, responsáveis pela estabilização — sob constante tensão nos movimentos", diz Lauren Piskin, dona da escola de pilates Physicalmind Studio, em Nova York. "A consequência é um corpo firme e ereto." Mais do que isso, um estudo descobriu que mulheres que trocaram treinos de musculação por duas sessões semanais de 60 minutos de pilates perceberam uma melhora na flexibilidade e no fortalecimento da musculatura do abdômen e dos membros superiores.


Movimento combinado com bola 
Deite-se de costas com as pernas posicionadas a 90°. Flexione os cotovelos e segure a bola perto do peito, pressionando-a (a). Contraia o abdômen, estenda os braços, eleve os ombros do solo e estique as pernas (b). Segure nessa posição por 1 ou 2 segundos e refaça o movimento no sentido inverso. Essa é uma repetição.
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